Como apoiar um parceiro com um estilo de apego evitativo-temeroso: um guia baseado na personalidade

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Apoiar alguém com um estilo de apego evitativo-temeroso (também conhecido como apego desorganizado) pode parecer navegar num labirinto complexo. Num momento, o seu parceiro pode procurar proximidade e afeto; no seguinte, pode afastá-lo. Isto pode deixá-lo confuso e magoado.

O apego evitativo-temeroso caracteriza-se por um desejo profundo de ligação emocional, aliado a um medo intenso da intimidade. Esta postura paradoxal resulta frequentemente num comportamento imprevisível, tornando este um dos estilos de apego mais desafiantes de gerir numa relação amorosa.

Se não tem a certeza de como apoiar melhor o seu parceiro evitativo-temeroso, veio ao sítio certo. Neste artigo, pretendemos lançar luz sobre esta dinâmica desafiante e oferecer-lhe estratégias práticas – e informadas pela personalidade – para ajudar a criar a relação harmoniosa e de apoio que ambos merecem.

Compreender o estilo de apego evitativo-temeroso

Quem tem um estilo de apego evitativo-temeroso normalmente apresenta tendências muito próprias nas relações amorosas. É comum desconfiarem dos outros, sofrerem de baixa autoestima e terem um medo enraizado da rejeição. Também têm dificuldade em regular as emoções e o seu comportamento pode ser algo imprevisível.

Estes comportamentos têm frequentemente origem em experiências de infância, onde os cuidadores foram simultaneamente fonte de conforto e de medo. Como resultado, as pessoas evitativo-temerosas desenvolvem visões contraditórias sobre as relações: desejam ligação, mas temem magoar-se ou ser abandonadas.

Nas relações românticas, isto pode manifestar-se com o parceiro a ser afetuoso e aberto num dia e, no seguinte, distante e frio. Podem exprimir vontade de compromisso, mas logo se afastam quando a relação se aprofunda. Se o seu parceiro tem um estilo de apego evitativo-temeroso, sabe bem como este vai-e-vem de sinais contraditórios dificulta perceber o que realmente ele quer ou precisa, e como o apoiar da melhor maneira.

Eis a questão: a melhor forma de apoiar um parceiro com estilo de apego evitativo-temeroso é através da sua própria autoconsciência. As tendências profundas e enraizadas deste estilo não são algo que consiga planear – muito menos resolver. O seu parceiro poderá conseguir desenvolver um apego mais seguro, mas essa responsabilidade cabe-lhe, através do seu próprio processo de crescimento pessoal. O único controlo que tem é sobre a sua compreensão deste estilo de apego e sobre a forma como reage a ele – e tudo isto está diretamente ligado ao seu próprio tipo de personalidade.

Se tem curiosidade sobre como o tipo de personalidade do seu parceiro e o seu estilo de apego interagem, leia o nosso artigo, “Teoria do Apego e Tipo de Personalidade: a explorar as ligações”. E se não tiver a certeza quanto ao estilo de apego dele, pode convidá-lo a fazer uma avaliação de estilo de apego.

A sua personalidade e relações com evitativos-temerosos

Dedique um momento a pensar nos altos e baixos do seu parceiro, entre a vulnerabilidade emocional e a procura de espaço pessoal. Qual dos extremos lhe custa mais lidar? Sente-se mais baralhado com a súbita carência do seu parceiro ou com a sua aparente necessidade de independência? A resposta depende de vários fatores, especialmente do seu tipo de personalidade.

Compreender as suas próprias tendências e preferências de personalidade pode ser uma ferramenta potente quando navega numa relação com um parceiro evitativo-temeroso. Os seus traços inatos moldam a forma como percebe e responde aos comportamentos do seu parceiro. Isso significa também que influenciam as estratégias mais eficazes para apoiar o seu parceiro de uma forma saudável para ambos. Nesta secção, exploramos cada traço de personalidade em detalhe, fornecendo-lhe informações e conselhos adaptados a diferentes perfis de personalidade.

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Introversão (I) vs. Extroversão (E)

A forma como se posiciona entre a Introversão e a Extroversão influencia significativamente a forma como percebe e reage aos comportamentos do seu parceiro evitativo-temeroso. Por exemplo, muitos perfis de Introversão aceitam bem a necessidade de espaço do parceiro, mas podem sentir dificuldades quando a pessoa de quem cuidam exige, de repente, maior atenção ou invade o seu tempo e espaço pessoal. Pelo contrário, pessoas com Extroversão baseiam frequentemente o sentido de ligação em interações frequentes. Podem interpretar o afastamento do parceiro como rejeição ou desinteresse pessoal, e não como resultado do estilo de apego evitativo-temeroso.

Independentemente do lado em que se encontra, deverá usar compaixão e compreensão para ajustar as suas expetativas de como se cria a ligação. Será igualmente importante aprender a comunicar as suas necessidades e a definir limites saudáveis – ambos fundamentais para o seu bem-estar e autocuidado.

Uma comunicação aberta e clara sobre as suas preferências é uma das melhores formas de apoiar um parceiro com estilo evitativo-temeroso. Permite que ambos criem acordos que funcionem para todos, promove a confiança através da transparência e favorece uma relação mais harmoniosa e saudável.

Intuição (N) vs. Observação (S)

Pessoas com Intuição destacam-se frequentemente a identificar padrões e a ler o que está nas entrelinhas. Esta tendência pode tanto ajudar como atrapalhar quando querem apoiar um parceiro evitativo-temeroso. Estes perfis podem identificar ciclos e gatilhos do parceiro, mas também têm tendência para sobreanalisar os seus comportamentos, correndo o risco de interpretar demasiado certos gestos ou preocupar-se com problemas que nunca chegam a acontecer.

Por sua vez, pessoas com Observação tendem a focar-se mais nas realidades concretas do presente. Não costumam perder-se em especulações, mas podem não captar nuances emocionais subtis ou não perceber alterações nas necessidades do parceiro se estas não forem claramente comunicadas.

Perfis de Intuição podem recorrer às suas capacidades de reconhecimento de padrões para prever e navegar os ciclos do parceiro, mantendo-se atentos para não se perderem em suposições e tentando manter uma abordagem o mais objetiva possível. Personalidades de Observação podem aproveitar o seu foco nas necessidades imediatas para criar um ambiente estável, com rotinas e rituais reconfortantes, sem se esquecerem das suas próprias necessidades e preferências no processo.

Racionalidade (T) vs. Emoção (F)

Os traços de Racionalidade e Emoção estão entre os que mais influenciam a forma como reage, interage e apoia um parceiro com estilo de apego evitativo-temeroso. Quer tenha Racionalidade ou Emoção, é comum lutar para encontrar um equilíbrio saudável entre objetividade e empatia, o que torna o apoio a um parceiro evitativo-temeroso igualmente desafiante para ambos.

Pessoas com Racionalidade costumam abordar questões relacionais de forma lógica e analítica. Muitas vezes, não valorizam devidamente a complexidade emocional do parceiro e podem sentir-se frustradas perante o que consideram comportamentos irracionais. Por isso, podem ter dificuldade em prestar o apoio emocional ou a segurança de que o parceiro necessita para se sentir mais tranquilo. O caminho para apoiá-lo melhor passa por trabalhar competências de escuta ativa e desenvolver a capacidade de validar as emoções do parceiro sem julgar.

Perfis de Emoção normalmente estão mais sintonizados com as emoções e empatizam mais facilmente com as dificuldades do parceiro. Mas também podem ser mais vulneráveis a sentir os comportamentos do parceiro como algo pessoal, correndo o risco de entrar em exaustão emocional ou dúvida sobre si próprios. Para apoiar melhor o parceiro (e cuidar do seu próprio bem-estar), estes perfis deverão desenvolver uma abordagem mais estruturada e objetiva para avaliar e responder às necessidades do outro.

Planeamento (J) vs. Adaptação (P)

Pessoas com Planeamento tendem, normalmente, a gerir a vida e as relações cultivando alguma estrutura. Isto pode criar tensão numa relação com um parceiro evitativo-temeroso, cujo comportamento pode ser visto como imprevisível ou inconsistente. Personalidades de Planeamento podem sentir frustração perante a relutância do parceiro em fazer e cumprir planos, interpretando isso como falta de compromisso ou de fiabilidade – quando na realidade resulta de medos ou inseguranças associadas ao estilo de apego.

Por outro lado, quem tem o traço de Adaptação é, normalmente, mais flexível e capaz de se ajustar às necessidades variáveis do parceiro evitativo-temeroso. No entanto, as mudanças aparentemente aleatórias e radicais de comportamento e de expetativas que definem este estilo de apego podem ser especialmente confusas e apanhar estas pessoas de surpresa. Por exemplo, uma pessoa de Adaptação pode já ter chegado atrasada a um encontro sem problema, mas noutro dia chega atrasada e o parceiro evitativo-temeroso reage com muita zanga, aparentemente sem motivo. Nestes casos, a pessoa de Adaptação pode não saber como melhor responder.

O fator chave é a estabilidade. Para apoiar um parceiro com estilo evitativo-temeroso, tanto personalidades de Planeamento como de Adaptação devem desafiar-se a criar e manter estabilidade na relação. As pessoas de Planeamento podem usar as suas competências organizacionais para estabelecer check-ins regulares, onde perguntam ao parceiro sobre como estão projetos, objetivos de vida ou preocupações emocionais. As de Adaptação podem preparar um leque de estratégias alternativas para lidar com o parceiro, adequando-as ao estado emocional dele.

Assertividade (-A) vs. Agitação (-T)

Personalidades de Assertividade podem estar melhor equipadas do que as de Agitação para lidar com o comportamento instável do parceiro sem o internalizar ou deixar que abale a sua autoconfiança. Tendem a ver instintivamente essas atitudes como reflexo das lutas internas do parceiro, e não como críticas à relação ou ao seu próprio valor.

Já quem tem um perfil de Agitação é mais propenso à dúvida sobre si próprio e pode ser mais sensível aos altos e baixos de estar numa relação com um evitativo-temeroso. Podem questionar o próprio valor em resposta ao comportamento flutuante do parceiro, interpretando-o como algo pessoal e não como manifestação do estilo de apego do outro.

Perfis de Assertividade podem recorrer à sua sólida autoconfiança para serem uma presença estável e equilibrada para o parceiro evitativo-temeroso. Em momentos difíceis, conseguem transmitir a segurança e tranquilidade de que o outro necessita para se sentir seguro. Já quem tem Agitação deve empenhar-se em desenvolver uma visão mais objetiva das oscilações do parceiro e evitar transportar para si problemas que são, na verdade, do outro. Ainda assim, podem usar a sua sensibilidade e autoconsciência para se ajustarem às necessidades e emoções do parceiro, adequando o apoio prestado.

Estratégias adicionais para apoiar um parceiro evitativo-temeroso

Como já referimos, a dinâmica do "empurra-puxa" é a característica central de uma relação com uma pessoa evitativa-temerosa. Estas pessoas tanto se mostram independentes e reservadas como, de repente, se tornam muito dependentes e exigentes a nível emocional. Tanto podem impor os seus planos e expetativas ao parceiro como rejeitar qualquer acordo previamente discutido.

Este vai-e-vem torna especialmente desafiante apoiar um parceiro evitativo-temeroso. Estas dificuldades podem levá-lo frequentemente para fora da sua zona de conforto, independentemente de onde se situa em cada traço de personalidade.

Por isso, achámos útil incluir alguns conselhos gerais para apoiar um parceiro com este estilo de apego. Para conseguir ir ao encontro das necessidades do seu parceiro e dar-lhe o apoio necessário para se sentir seguro, tenha em conta estas dicas:

  1. Durante os momentos de proximidade, aproveite a ligação sem colocar pressão sobre o parceiro.
  2. Quando o parceiro se afasta, resista à vontade de ir atrás. Foque-se no seu autocuidado e dê-lhe espaço.
  3. Mantenha consistência no seu próprio comportamento, independentemente das flutuações do parceiro.
  4. Comunique de forma aberta, exprimindo os seus sentimentos sem crítica.
  5. Crie um espaço seguro para o diálogo, adotando uma postura paciente e sem julgamentos.
  6. Valide as emoções do seu parceiro, mesmo que não as compreenda ou não concorde com elas.
  7. Seja claro e direto acerca das suas necessidades e expetativas. Use frases na primeira pessoa para exprimir os seus sentimentos sem acusar.
  8. Cumpra os compromissos assumidos, por mais pequenos que sejam.
  9. Respeite os limites do parceiro, encorajando suavemente a abertura.
  10. Mostre apreço pelo esforço do parceiro em criar ligação.
  11. Seja fiável e previsível nas suas atitudes.

A importância do autocuidado

Apoiar um parceiro com estilo evitativo-temeroso é um ato de amor. Exige paciência, compreensão, empatia e estratégia – tudo aspetos que podem ser exigentes e deixá-lo exausto.

Tal como desenvolver a sua autoconsciência é fundamental para prestar apoio, também o autocuidado é essencial.

Em linha com isto, estabelecer limites claros e consistentes com o seu parceiro deve ser a base da relação. Assim, consegue proteger o seu bem-estar, manter amizades e interesses, e evitar perder-se totalmente nas necessidades do outro.

Um limite saudável poderia soar assim: “Sei que o teu estilo de apego pode, por vezes, trazer experiências emocionais intensas para ambos. Para manter o meu bem-estar, preciso de dar prioridade a práticas de autocuidado como exercício, meditação ou terapia. Espero que entendas e apoies o facto de eu cuidar de mim próprio, tal como te apoio no teu crescimento e cura.”

Nota: Se a sua relação o deixa sistematicamente esgotado ou insatisfeito, ou se o comportamento do parceiro lhe causa sofrimento significativo, poderá ser útil procurar ajuda profissional. A terapia de casal ou o aconselhamento individual podem fornecer ferramentas e insights valiosos, adequados à singularidade da sua situação.

Considerações finais

Ama e apoiar alguém com um estilo de apego evitativo-temeroso é, sem dúvida, um desafio – mas pode também ser uma jornada de profundo crescimento pessoal, que culmina numa ligação profunda com quem se preocupa. Compreender a natureza do estilo de apego do seu parceiro, aproveitar os pontos fortes da sua personalidade e implementar estratégias ajustadas pode ajudá-lo a construir uma relação segura e gratificante.

Lembre-se de que a mudança leva tempo e nem sempre é linear. Seja paciente consigo e com o seu parceiro. Construir uma relação forte e amorosa, que responda às necessidades de ambos, é possível com compromisso, compreensão e a abordagem certa.

O objetivo não é apenas gerir dificuldades, mas criar uma relação onde ambos possam prosperar. Ao seguir este caminho, avalie regularmente a sua situação: está claro quanto às suas próprias necessidades, e estas estão a ser satisfeitas? Observa crescimento pessoal positivo no seu parceiro? A relação está, ao longo do tempo, a tornar-se mais segura? Deixe que estas questões o orientem nas suas interações e na tomada de decisões sobre a relação.

Pode ser uma jornada complexa, mas o potencial de uma ligação profunda e significativa faz valer a pena o esforço. Trabalhar as dificuldades de apoiar um parceiro evitativo-temeroso pode resultar num crescimento pessoal profundo para ambos.

Se está numa relação com alguém com este estilo de apego, que estratégias funcionaram consigo? Ou, se é você próprio evitativo-temeroso, o que acrescentaria a este artigo? Sinta-se à vontade para partilhar observações e sugestões na secção de comentários abaixo.

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